Hoje vou tentar não ser ordinário, pelo que tenho na cabeça é dificil, por outro lado a ideia não é essa, malandragem sim, mas no bom sentido, se eu fosse capaz, no bom gosto.
Eu sei que todas as mulheres valem pelo todo e não pelas partes… que não nos esqueçamos é da sua soma que vem o tanto mais que elas são.
Em cada mulher, nas que eu guardo no meu pensamento e que uso para avaliar todas as outras, eu penso em partes.
De uma recordo os abraços, de mão no topo do seu rabinho e puxando-a para mim adorava sentir aquele cume… de rabinho, fofinho sem ser mole, os pelinhos, o seu calor. Todos os meus outros sentidos entretidos, mas os meus dedos a deslisar, num apalpar que a levava contra mim…
Agora pensei no seu corpo despido, no meu, eu com roupa da mesma marca, e enquanto a puxava ao andar ali, do outro lado sentir o seu quente cabelo mulato a respirar na minha perna.
Respirar…
Sempre gostei de decotes, pelas maminhas, claro, mas também pelo que se percebe. A serio adoro aquelas duas coisisnhas marotas quais caracois unicornios a quererem espreitar, tão atrevidos e impertigados.
É motivo suficiente para que se acredite na existência de forças divinas, não porque as criou iguais a si mas porque as criou, para nos fazer pensar em si.
Os decotes não é só a imagem, é quando nos deixam meter a mãozita ali e… olá menina, está tão boa e, ah a sua irmã também anda por aqui, as duas tão lindas e tão redondinhas e perfeitas e a fazerem querer pingar os olhos porque ao olhar para elas ficamos com formas de lágrimas nos olhos. Lembrei-me dos beijinhos de esquimós nos mamilos, o bater de pestanas, o abraçar uma mulher como se fosse anão para ficar com as minhas bochechas encostadas… já deu para perceber que podia estar bastante tempo de volta deste tema.
Vou debruçar-me sobre mais uma outra parte apenas.
Os ombros eu considero como aquela região a cima das maminhas e que vai até mais ao menos às orelhas. Está bem, é a parte dos ombros e pescoço.
Adoro um pescoço comprido, adoro quando as mulheres fazem aquela especie de jogo das sombras com o cabelo sobre a tela dos seus pescoços. E se for um pescoço bem delineado, daqueles que terminam num infinito, como o olhar.
Existe algo mágico no percorrer dos ombros de uma mulher, julgo ser um local especial por onde elas comunicam sem usar… palavras. É o complemento perfeito a um conjunto de palavras, a um olhar, ou áqueles simplesmente nadas que sem dizerem nada dizem tanto.
Entre os ombros, o pescoço, em cima o pensamento, em baixo a paixão, por todo lado o amor e, tambem por ali, o coração.
Para onde se olhe entre um pescoço e os ombros há sempre algo especial, desde o que falámos antes, aos olhos que sempre lá estão quando uma mulher ali despe para brincar com o cabelo.
Fechando o ramalhete, adoro começar por te trazer a mim, puxando-te num abraço que vem na minha mão no topo das tuas nalgas, passar-te as mão na cintura e percorrer-te desde a anca até às omoplatas, puxar-te mais uma vez e sentir as duas meminas a roçarem em mim, enquanto me lanço cheirando, beijando, debruçando, explorando os teus ombros e pescoço em direção às tuas orelhas para te contar… aquilo que espero que não estavas à espera, mas que é o que queres.
CD