Archive for Outubro, 2016

Começassos

26 \26\+01:00 Outubro \26\+01:00 2016

Ernesto tem bom acordar, mas antes daquele primeiro cafézinho parece que nada funciona bem.

Foi nesse ritual que tudo começou, primeiro pedia um café com um bom dia, depois com o olhar descobriu-a, a partir dai pede o café com um sorriso.

Ela servia-lhe o café com um sorriso, depois achou-lhe graça, hoje dá-lhe um bom dia.

CD

Oração

24 \24\+01:00 Outubro \24\+01:00 2016

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daqui: https://www.facebook.com/frasesdeumagothica/

Cena da Rosa

23 \23\+01:00 Outubro \23\+01:00 2016

Dividir para conquistar

20 \20\+01:00 Outubro \20\+01:00 2016

Hoje vou tentar não ser ordinário, pelo que tenho na cabeça é dificil, por outro lado a ideia não é essa, malandragem sim, mas no bom sentido, se eu fosse capaz, no bom gosto.

Eu sei que todas as mulheres valem pelo todo e não pelas partes… que não nos esqueçamos é da sua soma que vem o tanto mais que elas são.

Em cada mulher, nas que eu guardo no meu pensamento e que uso para avaliar todas as outras, eu penso em partes.

De uma recordo os abraços, de mão no topo do seu rabinho e puxando-a para mim adorava sentir aquele cume… de rabinho, fofinho sem ser mole, os pelinhos, o seu calor. Todos os meus outros sentidos entretidos, mas os meus dedos a deslisar, num apalpar que a levava contra mim…

Agora pensei no seu corpo despido, no meu, eu com roupa da mesma marca, e enquanto a puxava ao andar ali, do outro lado sentir o seu quente cabelo mulato a respirar na minha perna.

Respirar…

Sempre gostei de decotes, pelas maminhas, claro, mas também pelo que se percebe. A serio adoro aquelas duas coisisnhas marotas quais caracois unicornios a quererem espreitar, tão atrevidos e impertigados.

É motivo suficiente para que se acredite na existência de forças divinas, não porque as criou iguais a si mas porque as criou, para nos fazer pensar em si.

Os decotes não é só a imagem, é quando nos deixam meter a mãozita ali e… olá menina, está tão boa e, ah a sua irmã também anda por aqui, as duas tão lindas e  tão redondinhas e perfeitas e a fazerem querer pingar os olhos porque ao olhar para elas ficamos com formas de lágrimas nos olhos. Lembrei-me dos beijinhos de esquimós nos mamilos, o bater de pestanas, o abraçar uma mulher como se fosse anão para ficar com as minhas bochechas encostadas… já deu para perceber que podia estar bastante tempo de volta deste tema.

Vou debruçar-me sobre mais uma outra parte apenas.

Os ombros eu considero como aquela região a cima das maminhas e que vai até mais ao menos às orelhas. Está bem, é a parte dos ombros e pescoço.

Adoro um pescoço comprido, adoro quando as mulheres fazem aquela especie de jogo das sombras com o cabelo sobre a tela dos seus pescoços. E se for um pescoço bem delineado, daqueles que terminam num infinito, como o olhar.

Existe algo mágico no percorrer dos ombros de uma mulher, julgo ser um local especial por onde elas comunicam sem usar… palavras. É o complemento perfeito a um conjunto de palavras, a um olhar, ou áqueles simplesmente nadas que sem dizerem nada dizem tanto.

Entre os ombros, o pescoço, em cima o pensamento, em baixo a paixão, por todo lado o amor e, tambem por ali, o coração.

Para onde se olhe entre um pescoço e os ombros há sempre algo especial, desde o que falámos antes, aos olhos que sempre lá estão quando uma mulher ali despe para brincar com o cabelo.

Fechando o ramalhete, adoro começar por te trazer a mim, puxando-te num abraço que vem na minha mão no topo das tuas nalgas, passar-te as mão na cintura e percorrer-te desde a anca até às omoplatas, puxar-te mais uma vez e sentir as duas meminas a roçarem em mim, enquanto me lanço cheirando, beijando, debruçando, explorando os teus ombros e pescoço em direção às tuas orelhas para te contar… aquilo que espero que não estavas à espera, mas que é o que queres.

CD

Espremido confuso

11 \11\+01:00 Outubro \11\+01:00 2016

Hoje foi dia de ir ao campo ordenhar uma vaca.

Como é que vos hei de por a coisa… eu sou um gajo de amores para a vida pelo que não me passam muitas maminhas pelas mãos, mas as tetas de uma vaca, como é que eu posso colocar isto.

Sacar leite daquelas coisas é especial, em vários sentidos e isto dos sentidos é efetivamente em vários.

Para pôr uma gaja a deitar liquido, o trabalho é diferente, a verdade é que é maioritariamente uma questão de lingua, ou para ser correto de linguagem. E ai nem todas gostam que se seja correto, sim há gajas que gostam de ordinarices.

Mas voltando às tetas das vacas aquilo é estranho na mão, não se sente como uma maminha e, tirar leite daquilo parecia mais uma, isto é, parece que um gajo tem de masturbar a vaca como se vaca fosse um cabrito, mas em que a ideia não é tirar nada lá de dentro, mas tirar aquilo.

E puxar, puxar, espremer, puxar e espremer, espremer e…

Criou em mim um dilema estranho, por uma lado são mamas, por outro ficam no lugar errado, e para as cenas que normalmente se acham naquele lugar a ideia parece ser… acabar com elas com puxões.

Mas no fim sai o liquido daquilo e um gajo fica no dilema de se fez bem, olhamos para os olhos da vaca e pensamos que estão tão lá longe e a vaca é enorme e deita leite e faz mu.

CD

 

O que é o amor

9 \09\+01:00 Outubro \09\+01:00 2016

Humberto andava no mar fazia anos, esta era mais uma faina, tinha saido de manhã em direção ao que julgava ele ser o conhecido e afinal não era.

Ele não se lembra se virou certo ou errado, não tinha mais a certeza do que era certo ou errado. Neste momento… era bom.

Tinha no entanto o sentimento de que aquilo era tão bom e mesmo assim não era bem uma coisa que ele sentisse ser correta.

De qualquer modo ele ia dar tempo ao que ali se passava até que o intimo dele se manifestasse de forma inequivoca, neste momento aquela ilha que ele encontrara e que à parte da sua presença e a de 3 raparigas era deserta, era o seu destino.

Aquelas mulheres que se mostravam tão alegres de o ver, que a ele cortejavam de forma tão efusiva e que ele tinha de retribuir. Humberto era homem que gostava de agradar, nunca se negaria a nada por uma mulher.

E agora três e tão quase bonitas, uma loira e alta, outra loira e baixa, e ainda outra morena e nem por isso nem alta nem baixa.

Uma das loiras tinha a voz esganiçada a outra parecia um rouxinol, ao falar a morena lembrava-lhe alguém.

A loira alta era gordinha, como se tivesse comido o que faltava à baixa, a morena estava bem.

Ele não tinha conseguido perceber a cor dos olhos de uma das loiras, talvez distraido pelo nariz de papagaio, à outra percebeu-os verdes enquanto olhava para o nariz de batata, os da morena eram avelãs.

A loira de pernas raquiticas tinha muitos sinais nas costas, a outra também tinha muitos sinais mas as pernas pareciam fortes, quase como os fortes de um castelo, a morena tinha pernas bem torneadas que iam desde os calcanhares às campainhas.

Ambas as loiras cheiravam a lembrar o mar, o que não era bom, uma a peixe e a outra quem sabe, a morena cheirava a sol.

Humberto aceitou o almoço que lhe ofereceram, no fim pediu às loiras que o ajudassem a colocar o barco de volta no mar, enquanto o fizeram meteu a morena, a unica que se aproveitava, dentro do barco e partiu.

CD

P.S. – Sobre a outra cena -> link.